Crítica. Smurfs regressam ao cinema com mais do mesmo
- Ana Rita Rebelo
- 20 de jul.
- 2 min de leitura
Atualizado: 21 de jul.
O filme estreou a 17 de julho.

★★☆☆☆
Os inconfundíveis Smurfs estão de volta ao grande ecrã com uma animação visualmente competente e uma banda sonora ambiciosa, mas que cumpre apenas os mínimos para entreter os mais novos. Se o objetivo era reinventar a fórmula, o filme pouco faz para sair da sua zona de conforto. É uma sugestão modesta para crianças, com pouco para oferecer aos adultos - mesmo aos mais nostálgicos.
Em "Smurfs: O Grande Filme", Smurfina (Rihanna) embarca numa missão que a leva além da floresta encantada, desafiando-a a descobrir quem é e qual o seu lugar no mundo. Quando o Grande Smurf (John Goodman) é raptado por vilões pouco memoráveis - Gargamel e Razamel -, começa uma história de autodescoberta, recheada de peripécias previsíveis e repetitivas - tanto nesta saga como noutras animações do género.
Visualmente, a animação é tecnicamente bem executada e capta a energia que se espera de um filme familiar. No entanto, não apresenta nada de verdadeiramente novo. Falta-lhe identidade ou qualquer rasgo de inovação.
O verdadeiro destaque é, surpreendentemente, a banda sonora, com Rihanna, Tyla e, entre outros, James Corden. O tema "Friend Of Mine", que assinala o aguardado regresso de Rihanna à música, alcançou o primeiro lugar na tabela Dance Digital Song Sales da Billboard.
Com humor acessível e mensagens positivas sobre identidade, união e aceitação, "Smurfs: O Grande Filme" é, sem dúvida, satisfatório para os mais pequenos. O New York Post classificou-o como "um dos piores filmes do ano". Ainda assim, pela nostalgia, este sexto filme dos Smurfs vale pela tentativa de manter vivo o legado destas icónicas criaturas azuis das bandas-desenhadas de Peyo junto das novas gerações.
Veja o trailer abaixo:




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