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Neuraé estreia-se em Portugal com rituais de skincare que tocam a mente

  • Foto do escritor: Ana Rita Rebelo
    Ana Rita Rebelo
  • 30 de set.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 1 de out.

Conversámos com Anne-Sophie Rinaudo, global head da Neuraé, com Inês Rebelo, facialista que já integrou a marca nos seus tratamentos, e com Alexandra Quadros, especialista em neurociência e psicologia e comunicação.


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E se um creme pudesse fazer mais do que cuidar da aparência? Com mais de 10 anos de investigação em neurocosmética, a Neuraé (diz-se Nô-rá-ê) converte o ritual diário de skincare numa experiência sensorial que liga pele e mente. A marca do grupo Sisley, agora disponível em exclusivo na Well’s, propõe algo simples e ao mesmo tempo revolucionário: as emoções não só se refletem na pele, como também podem ser influenciadas por ela.


"A Neuraé é uma forma completamente nova de cuidar da pele. Sabemos que, por detrás dos sinais de envelhecimento, como a falta de luminosidade, os traços marcados ou a flacidez, há mais do que apenas genética e estilo de vida: há também o impacto das nossas emoções", explica à hAll Anne-Sophie Rinaudo, global head da Neuraé.


Pele e mente: uma ligação biológica


A relação entre pele e cérebro não é apenas metafórica. "São criados a partir do mesmo conjunto de células chamado ectoderma, no 21.º dia de vida intrauterina. O ectoderma divide-se mais tarde, formando, por um lado, a pele e, por outro, o cérebro. Mas, a partir desta origem comum, pele e cérebro mantêm uma ligação próxima ao longo da vida. Continuam a comunicar através de uma linguagem partilhada: os neurotransmissores", afirma Rinaudo.


Para Alexandra Quadros, especialista em neurociência e psicologia e comunicação, a pele funciona como um "terceiro cérebro". "Durante muito tempo, pensámos que a pele era um órgão predominantemente exteroceptivo. No entanto, a investigação científica tem demonstrado que a pele tem uma função interoceptiva: capta as sensações interiores e comunica-as ao cérebro."


A Neuraé distingue-se pelo seu chamado "duplo mecanismo de ação": os produtos atuam simultaneamente na aparência da pele e no bem-estar emocional. No centro desta abordagem está a tecnologia N|A³, que atua sobre mensageiros-chave como a β-endorfina, o GABA, o cortisol e o CGRP, incentivando mensagens positivas e reduzindo os efeitos emocionais negativos que se refletem na pele. "Com a Neuraé, abordamos o envelhecimento emocional. Os nossos cientistas identificaram três tipos de envelhecimento emocional, em colaboração com dermatologistas e médicos estéticos: tristeza, fadiga e stress", refere Rinaudo.


A Neuraé cria rituais de self-care organizados em três rotinas: énergie, joie e sérénité. De óleos reparadores a séruns harmonizantes, cremes energizantes e emulsões iluminadoras, cada produto foi desenvolvido para desencadear respostas emocionais específicas. "A rotina Sérénité, por exemplo, promove um regresso à calma, enquanto a rotina Joie ajuda a elevar o humor. Um dado impressionante: 95% das pessoas relataram uma sensação imediata de bem-estar após aplicarem o nosso sérum Harmonie."


Ciência que se sente


Na Neuraé, eficácia e sensorialidade caminham lado a lado. Texturas e fragrâncias tornam-se gatilhos de bem-estar. "As neuro-texturas proporcionam conforto físico e emocional através da sua sensorialidade (bálsamo, emulsão, óleo). As neuro-fragrâncias, criadas segundo os princípios da olfatoterapia, ajudam a estimular instantaneamente o humor e a gerar sensações de bem-estar", detalha Rinaudo.


A especialista Alexandra Quadros acrescenta: "As texturas também evocam sensações: ao serem aplicadas usando pele sobre pele aumentam a nossa sensação de bem-estar, de conexão connosco, de auto-compaixão".


No contacto direto com os clientes, a relação entre emoções e pele torna-se evidente. A facialista Inês Rebelo afirma: "Quando cuidamos da pele tratamos também da saúde emocional. Melhorarmos a pele e algumas lesões cutâneas como a acne traz um aumento significativo de bem-estar emocional".


Alerta ainda que o stress emocional pode agravar problemas inflamatórios, como melasma ou acne. "A neurocosmética veio preencher uma lacuna importante e dá uma resposta direcionada às alterações cutâneas intensificadas pelas emoções."


Para os especialistas ouvidos pela hAll, a integração entre ciência e sensorialidade representa uma viragem inevitável no universo da beleza, mas exige cautela. Alexandra Quadros sublinha: "A grande inteligência e seriedade da Neuraé são os estudos que fizeram. Estudos que têm por base populações com dimensão relevante e resultados em biomarcadores consistentes. A Neuraé promove uma melhor resiliência ao stress e ajuda na gestão das emoções. Isto é muito diferente de dizer que resolve problemas de ansiedade ou de depressão."


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