Almina, o novo restaurante de Cascais que convida a uma viagem de sabores - do Atlântico ao Mediterrâneo
- Ana Rita Rebelo
- 3 de nov.
- 2 min de leitura
Inspirado na ideia de "porto", é um ponto de encontro entre culturas, sabores e estações.

Há restaurantes que não se limitam a servir refeições. O Almina, aberto há poucos meses em Cascais, é um desses lugares onde cada prato funciona como um ponto de partida. Há o mar português a abrir caminho, o calor das especiarias a meio da rota e o Mediterrâneo como porto de chegada.
O novo projeto do grupo internacional Olala!, sediado em Barcelona, traz para Portugal uma filosofia simples: respeitar o ritmo da natureza, valorizar o produto local e cozinhar com o mesmo cuidado com que se recebe alguém em casa. Fiel à abordagem farm-to-table, o Almina abastece-se maioritariamente das quintas do grupo em Santiago do Cacém, no Alentejo. O que não vem da terra de casa é procurado em mercados locais.
"O Almina nasceu do desejo de celebrar a conexão. O nome, que significa 'porto' em árabe, traduz essa ideia: um local de encontro onde culturas se cruzam, onde ingredientes, especiarias e ideias viajam através dos oceanos", explica Jesús Gomez, head of hospitality concept development do grupo. "Queríamos que cada prato contasse uma história e que as pessoas partilhassem não apenas comida, mas momentos."
O menu de outono, disponível a partir de novembro, convida à descoberta da gastronomia sazonal. Entre as sugestões, encontram-se raviolis de ricotta com manteiga noisette, abóbora assada e parmesão, cigarrinhos de peixe com vinho da Madeira e molho s’hug, kubbeh de beterraba, dumplings de cordeiro em molho aveludado, ou picanha shawarma, servida em pão laffa com tahini, iogurte e cebolas sumagre. No final, as sobremesas prolongam a "viagem". Há tarte de tahini e butterscotch com mascarpone e raspas de laranja, ou bolo de chocolate e cardamomo com ganache e espuma leve de crème.
O processo criativo "nasceu de uma ideia: contar a história da conexão através da comida. Trabalhámos três pilares - o diálogo entre terra e mar, o espírito do porto e o elemento do fogo, que é a alma da cozinha e o símbolo da transformação", acrescenta Jesús Gomez. O fogo, aliás, está em tudo. Nas texturas do espaço, nas cores quentes da madeira e no minimalismo que remete às pedras da costa.
O restaurante está aberto de segunda a quinta-feira, das 12 às 23 horas, à sexta-feira e sábado, das 12:30 à meia-noite, e ao domingo, das 12:30 às 23 horas.
Além do Almina, o grupo internacional Olala! detém em Portugal a marca Olala! Homes, o São Félix Hotel Hillside & Nature, em Laundos, e o Félix Restaurante.


































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