Casanova Farmhouse. O novo refúgio minhoto com alma centenária

Entre espigueiros e eiras centenárias, surge em Braga um refúgio que recupera memórias familiares e oferece experiências autênticas no Minho.

No coração de Parada de Tibães, em Braga, ergue-se agora a CasaNova Farmhouse, um agroturismo que que convida a viver o Minho de forma genuína. Mais do que um espaço para dormir, é uma casa que respira história, tradição e hospitalidade, onde cada pedra, móvel e recanto guardam memórias centenárias.

Fardos de palha, antigas máquinas agrícolas, retratos familiares e o antigo confessionário da capela transportam os visitantes para outra época, criando um diálogo contínuo entre passado e presente. Abrir as janelas e deixar entrar os aromas do campo ou sentar-se junto à salamandra com um livro transforma cada estadia numa experiência sensorial inesquecível.

Integrada no portefólio da Amazing Evolution, a CasaNova Farmhouse mantém intacta a alma de uma antiga casa agrícola do século XVII, outrora conhecida como Caza Nova. A recuperação feita pela família que a adquiriu respeitou cada detalhe. "Hoje, depois do Z ter dado lugar ao S e casa se ter unido a nova, pode dizer-se que tudo mudou para que tudo pudesse ficar igual", lê-se no comunicado de imprensa.

A experiência começa nos 100 euros por noite, num quarto duplo. O espaço oferece 19 unidades de alojamento - 14 quartos, quatro apartamentos T2 e um T1 - distribuídas em torno de uma eira de 400 metros quadrados, onde antigamente se debulhava o milho. Ao lado, um espigueiro tradicional continua a guardar as espigas de cada ano, enquanto a piscina exterior convida a contemplar o horizonte verde e perfumado.

Ana, a anfitriã, assegura que nada falte aos visitantes, tornando cada dia memorável. O pequeno-almoço é um ritual que desperta os sentidos: o aroma do pão caseiro acabado de sair do forno mistura-se com a frescura da fruta da época. A experiência de bem-estar fica completa na sala de tratamentos, onde é possível usufruir de massagens relaxantes, reflexologia e drenagem, sempre sob o calor reconfortante da salamandra.